quarta-feira, 4 de novembro de 2009
esboço
tinha dentro de si um outro eu. austero, viril.
quando deixava a barba instalar-se como trepadeiras no rosto, ficava atenta para ouvi-lo. apontava-ma à cara a mão pequena com os cinco dedos esticados e, cada um deles, enumerava as desgraças que eu havia inflingido a alguns. convinha-lhe ser o bom da fita...
gabava-se, dizendo existir na sua conduta, unicamente honestidade e verdade, mas a verdade é que nela havia espaço para roubar sorrisos às donzelas do amigo e prometer apalpadelas no rabo das mesmas, às escondidas.
mas quem és tu, dom juan de meia tigela, que te pavoneias com tais virtudes e por trás enrabas o exmo amigo coitado?
esforçou-se na vida para entender tão bem as mulheres, que acabaria por desarmá-las através das poucas palavras que lhes dedicava. era o seu divertimento... a única forma de esquecer-se do facto de não conhecer-se a si mesmo.
decidiu ficar com aquela de quem menos gostava, mas a que mais o amava. aquela cujo final de luta era o mais previsível. prenúncio de cobardia que nele assentava tão bem...
no meio de toda a história, quem tem razão é o louco, que decifra essa "verdade" como a maior mentira de todas... com uma pinta, que todos incomoda. e eu sei. soube quando feito lobo quiseste papar a menina a quem apontavas o dedo. mas a menina, encheu-te a barriga de sapos e nem um beijo na boca te transformaria em príncipe encantado.
quando deixava a barba instalar-se como trepadeiras no rosto, ficava atenta para ouvi-lo. apontava-ma à cara a mão pequena com os cinco dedos esticados e, cada um deles, enumerava as desgraças que eu havia inflingido a alguns. convinha-lhe ser o bom da fita...
gabava-se, dizendo existir na sua conduta, unicamente honestidade e verdade, mas a verdade é que nela havia espaço para roubar sorrisos às donzelas do amigo e prometer apalpadelas no rabo das mesmas, às escondidas.
mas quem és tu, dom juan de meia tigela, que te pavoneias com tais virtudes e por trás enrabas o exmo amigo coitado?
esforçou-se na vida para entender tão bem as mulheres, que acabaria por desarmá-las através das poucas palavras que lhes dedicava. era o seu divertimento... a única forma de esquecer-se do facto de não conhecer-se a si mesmo.
decidiu ficar com aquela de quem menos gostava, mas a que mais o amava. aquela cujo final de luta era o mais previsível. prenúncio de cobardia que nele assentava tão bem...
no meio de toda a história, quem tem razão é o louco, que decifra essa "verdade" como a maior mentira de todas... com uma pinta, que todos incomoda. e eu sei. soube quando feito lobo quiseste papar a menina a quem apontavas o dedo. mas a menina, encheu-te a barriga de sapos e nem um beijo na boca te transformaria em príncipe encantado.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
"entre nós"
quando a vida é um momento em que se grita e canta alto. quando as palavras que se ouvem são exactamente aquelas que se querem ouvir... ou não.
uma partilha de sorrisos, dores, enganos, paixões, reencontros. a nossa voz a ressoar no coração de quem se gosta. a lua como espelho de aventuras e de amores não correspondidos ou mal entendidos...
um carro sem gasolina e destino. à vezes lembro-me e sorrio.
as horas da madrugada a passar rápido demais... a música a incitar o bater forte do coração. o jogo. a vida. a morte. a tristeza. a sorte. a aceitação.
o amor puro. aquele que se dá sem condições, trocas ou exigências.
uma flor, um abraço, as mãos, um traço... a desenhar e escrever a forma do mundo nos olhos teus.
o fim da noite e o dia a nascer. Um beijo perdido sem saber onde morrer.
às vezes lembro-me e sorrio.
uma partilha de sorrisos, dores, enganos, paixões, reencontros. a nossa voz a ressoar no coração de quem se gosta. a lua como espelho de aventuras e de amores não correspondidos ou mal entendidos...
um carro sem gasolina e destino. à vezes lembro-me e sorrio.
as horas da madrugada a passar rápido demais... a música a incitar o bater forte do coração. o jogo. a vida. a morte. a tristeza. a sorte. a aceitação.
o amor puro. aquele que se dá sem condições, trocas ou exigências.
uma flor, um abraço, as mãos, um traço... a desenhar e escrever a forma do mundo nos olhos teus.
o fim da noite e o dia a nascer. Um beijo perdido sem saber onde morrer.
às vezes lembro-me e sorrio.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
quando um beijo é tudo.
o teu embaraço, e eu, segura.
Sabia ler-te os gestos. Sabia que ao esconderes as duas mãos nos bolsos, um abraço meu te desarmaria e assim, para sempre seria tua. Imaginei...
Tinhas o poder das palavras e da razão que nelas impunhas. uma convicção sempre distante dos meus olhos e muito próxima daquele chão. esse mesmo chão que ambos pisámos e enchemos de fugas e disfarces... de danças amenas e apaixonadas onde se prometiam sonhos e se proibiam beijos.
Houve vezes em que te sonhei. a ti, comigo. As tuas sugestões, a tua frieza, distância. amargo, cruel. As tuas insinuações... doce, sensível. mistura explosiva para alguém tão vulnerável quanto eu. "Livre... Demasiado livre". insistias.
Quanto de ti viste em mim?
Tanto de ti que não sabes...
sei o quanto me despiste. sei que tremi. sei o quanto quis que me desculpasses por ser assim como disseste que eu era.
e mesmo assim, continuo a não saber quem sou.
Quanto de mim em ti?
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
a tua sombra na voz do sueste
palavras que (sobre)vivem no silencio das amarras.
If i told you
Since November, it´s been raining...
If i told you
Since November, it´s been raining...
terça-feira, 28 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
última
tanto desamor te tenho, tão fora do meu coração ficaste, que em verdade nada te tenho.nunca foste meu e já não sou tua, já não me tens.
pouco sei por que te dou conta deste resultado, que me importará a notícia de mim que recebas? faço-o talvez por fidalguia ou superioridade de ser, que vontade minha nem é que sofras ao sabê-lo, ou que sintas alegria, mas tão só anunciar-te, como ao mundo, que nada mais se espera de ti no meu peito amadurecido agora. agora, posta entre as minhas amigas em sossego, só te lembro como matéria que em mim se deixou apodrecer. saberás tão bem como florescem rosas sobre matérias mortas, e as minhas matérias mortas meu antigo e tolo amante, alimentaram uma sabedoria que me eleva. estou onde nem tu imaginas que se possa chegar.
quanto nos rendemos aos prazeres sem interesse, fico entretanto a pensar.
por que doce e fútil alegria corri iludida com os teus sermões, suja de alma a vender-me corpo e cabeça enganada.
sei que estarás ainda hoje nos braços de quantas te satisfaçam o mesmo capricho, usando a mesma crueldade para com elas, convicto talvez que lhes pagas com a aventura o preço da revelação que virá mais tarde. enganas-te.
pousado o corpo, lavado o espírito, nem a volúpia nem o prazer, nada se impõe e a vida recompõe-se e até a vontade de recato e dignidade se reforça, tens de o saber.
nada, nada mesmo do que pudeste destruir-me se deixou destruído. não existes, meu antigo e tolo amante, agora já não existes.
esqueci tanto amor e tanto sofrimento. nem sei por que me terás levado à loucura, tão lúcida que me encontro, nem por que ganhei afeição ao sofrimento, que era o único amor que me deixaste, apartado de mim eternamente nesta vida e na vida em frente.
sofrimento nenhum se justifica por quem não o merece, aprendi-o bem.
e se meus votos sentidos perante deus me obrigam a um amor universal, passarei meu coração por cima do teu nome como se de mais um pássaro, um seixo ou um curso de água mais vivo fosses. rezarei por ti entre estas coisas mais naturais, deixarei para os homens um coração maior, importada com eles acima do cão que temos no convento, do carvalho que nos dá sombra no verão e nos uiva no inverno, ou da água que nos mata a sede, e que deus me perdoe.
valter hugo mãe
sexta-feira, 26 de junho de 2009
...sentias uma feroz necessidade de sentir medo, e pela casa atravessada de ecos, de lumes, respiravas.Respiravas o ar insalubre do próximo porto.
Permanecemos aqui, neste quarto, onde a escuridão é eterna claridade.
Fora deste quarto nunca viste o mar.
Mas tudo isto se passou noutro tempo, noutro lugar. E a tua boca deixava na minha um travo de asas salgadas...
Breves nuvens. O entardecer sobre o corpo estendido na erva fresca do sonho. Abrias nas pedras fulvas da praia um sítio para esconder a paixão.
Cansei-me de te sonhar. Cansei-me do sangue e da chuva, da memória dessas rotas difíceis.
Donde te escrevo apenas uma parte de mim ainda não partiu.
Encosto a alma à quilha do navio. Deixo-me ir no vaivém das marés, e da fala.
Nenhum de nós sabia se o sonho, ou a morte, nos conduziria a algum porto de felicidade.
Quando te digo que vou de novo partir, perguntas-me: morre-se porquê?
Caminhamos em direcções opostas. caminhamos sem destino pela cidade.
A febre aniquila-nos.
Existem Índias por descobrir, no segredo da noite dos nossos desastres.
Caminhamos neste espaço de penumbras e de incertezas - onde a fala já não cintila e as palavras são de cinza.
...
Um barco tremeluz nas cortinas do quarto.
O horizonte é negro. A luz do dia extinguiu-se subitamente.
As mãos com que te toco, luminoso afogado, não são verdadeiras nem reais - porque o tempo todo talvez esteja onde existimos. Embora saibamos que nesse lugar nunca houve tempo nenhum.
Al Berto
Permanecemos aqui, neste quarto, onde a escuridão é eterna claridade.
Fora deste quarto nunca viste o mar.
Mas tudo isto se passou noutro tempo, noutro lugar. E a tua boca deixava na minha um travo de asas salgadas...
Breves nuvens. O entardecer sobre o corpo estendido na erva fresca do sonho. Abrias nas pedras fulvas da praia um sítio para esconder a paixão.
Cansei-me de te sonhar. Cansei-me do sangue e da chuva, da memória dessas rotas difíceis.
Donde te escrevo apenas uma parte de mim ainda não partiu.
Encosto a alma à quilha do navio. Deixo-me ir no vaivém das marés, e da fala.
Nenhum de nós sabia se o sonho, ou a morte, nos conduziria a algum porto de felicidade.
Quando te digo que vou de novo partir, perguntas-me: morre-se porquê?
Caminhamos em direcções opostas. caminhamos sem destino pela cidade.
A febre aniquila-nos.
Existem Índias por descobrir, no segredo da noite dos nossos desastres.
Caminhamos neste espaço de penumbras e de incertezas - onde a fala já não cintila e as palavras são de cinza.
...
Um barco tremeluz nas cortinas do quarto.
O horizonte é negro. A luz do dia extinguiu-se subitamente.
As mãos com que te toco, luminoso afogado, não são verdadeiras nem reais - porque o tempo todo talvez esteja onde existimos. Embora saibamos que nesse lugar nunca houve tempo nenhum.
Al Berto
quarta-feira, 17 de junho de 2009
when heart asks pleasure first
e um olhar perdido é tão difícil de encontar
como o é congregar ventos dispersos pelo mar
sábado, 23 de maio de 2009
vértice II
drink up, baby, stay up all night
the things you could do, you won't but you might
the potential you'll be, that you'll never see
the promises you'll only make
drink up with me now and forget all about the pressure of days
do what I say and I'll make you okay and drive them away
the images stuck in your head
people you've been before that you don't want around anymore
that push and shove and won't bend to your will
I'll keep them still
drink up, baby, look at the stars
I'll kiss you again between the bars where I'm seeing you
there with your hands in the air, waiting to finally be caught
drink up one more time and I'll make you mine
keep you apart deep in my heart separate from the rest
where I like you the best and keep the things you forgot
the people you've been before that you don't want around anymore
that push and shove and won't bend to your will
I'll keep them still
terça-feira, 28 de abril de 2009
sentir
na meia luz dos teus olhos, um sorriso que nos agarra de frente e destrói os vicios da ilusão. as tuas convicções, os teus sonhos de raizes profundas a encostarem-se subtilmente aos meus. um convite de sabores etéreos.
um código amoroso que só a intuição sabe decifrar.
um código amoroso que só a intuição sabe decifrar.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
VÉRTICE I
sábado, 28 de março de 2009
latência
às vezes um sino que toca. prenúncio de vida à nossa volta.um mundo que abre portas ao espaço que sonhamos.
o vento a irromper nos nossos corpos e o medo a acautelar os gestos imprecisos.
a procura de sinais que subtilmente pedem consolo.
a procura da verdade, nas horas em que de olhos fechados, eu te vejo e tu me vês.
enquanto a noite segue o seu rumo...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
o luto de fevereiro
não sei que traços meus se revelam em ti.
não sei o que resta de mim nas frases tuas que contemplam o futuro.
tudo parece tão vago, escuro...
e eu não gosto de morrer assim.
escondo o polegar entre todos os outros dedos.
empurro o grito para um sítio ainda mais fundo,
e no fundo nada se altera,
a não ser a primavera, que acaba de chegar.
e com ela a andorinha, que ao olhar-me de cima achou-me ruína e entrou dentro de mim.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
um destino qualquer
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
"não lhe pedi que viesse. pedi-lhe só que às dez da noite e pela última vez, a sua lembrança me esperasse ao caminho. Cheguei cedo e sentei-me. Quando soasse a hora, eu queria senti-la ao pé de mim, não bem no seu corpo, não bem nas suas palavras, mas apenas naquele sossego harmonioso que tornava o mundo perfeito...
apareceu tão leve como a sua lembrança.
... caminhei pela vereda branca, lavado numa pureza desconhecida, anterior à minha humanidade, e onde, no entanto, eu me sentia todo inteiro. Quando cheguei ao topo da colina, olhei ainda atrás a ausência dela. Mas lentamente, surpreso e todavia calmo, fui descobrindo-a em pessoa, em pé, no meio do caminho, vestida de lua, esperando decerto como eu que toda a serra e toda a aldeia e tudo o que nos fora prometido ficasse enfim tão diferente como quando ainda não tinhamos nascido."
Vergílio Ferreira
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sei de um lugar
eras livre.
as únicas cordas que te amarravam a alma eram as da guitarra.
as únicas cordas que te amarravam a alma eram as da guitarra.
tinhas a alma livre.
o teu corpo passeava-se nas ruas, solto e fresco como o vento que agita suavemente as ondas do mar. sorrias para a vida e ela retribuia-te com dias amenos.
conheci a tua casa. uma rede entre dois troncos.
as árvores meio despidas de folhas e pequenas flores a colorir a copa. o teu tecto.
a rede, não tinha fundo. entrar nela, era o mesmo que entrar no infinito azul do céu.
sei que me levavas pela mão,
e a pele do teu corpo, o único caminho que decorei.
leva-me outra vez.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
nem tudo são cerejas...
...sei também que carrego um doce fado no sangue, herança de outras vozes e outros amores.
o meu avô sempre disse para se ter cuidado a partir a melancia... não se pode partir-lhe o "coração". tem que ficar inteiro. é a parte mais docinha...
e no fim olhava para nós com um leve sorriso que lhe subia o bigode... (era frase para esconder um segredo qualquer.shiuu).
nunca em nenhuma outra boca ouvi falar desta verdade, assim.
a parte engraçada era a de ver, no nosso pueril desejo, o meu avô falhar no corte e ver o coração despedaçar-se. mas não! engane-se quem duvida da perícia de um avô vivido. o meu é um verdadeiro escultor de melancias.
O coração... esse, ficava ali intacto à espera, absorvendo a doçura da nossa inocência...
bem sabia... fiquei sempre com a intuição a latejar em tom duvidoso, quando dizia que a cereja era a minha fruta preferida.
quando for grande, na hora H, que seja por alguém tão sábio quanto o meu avô, e que no fim ainda remata com um : é doce como mel...
o meu avô sempre disse para se ter cuidado a partir a melancia... não se pode partir-lhe o "coração". tem que ficar inteiro. é a parte mais docinha...
e no fim olhava para nós com um leve sorriso que lhe subia o bigode... (era frase para esconder um segredo qualquer.shiuu).
nunca em nenhuma outra boca ouvi falar desta verdade, assim.
a parte engraçada era a de ver, no nosso pueril desejo, o meu avô falhar no corte e ver o coração despedaçar-se. mas não! engane-se quem duvida da perícia de um avô vivido. o meu é um verdadeiro escultor de melancias.
O coração... esse, ficava ali intacto à espera, absorvendo a doçura da nossa inocência...
bem sabia... fiquei sempre com a intuição a latejar em tom duvidoso, quando dizia que a cereja era a minha fruta preferida.
quando for grande, na hora H, que seja por alguém tão sábio quanto o meu avô, e que no fim ainda remata com um : é doce como mel...
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
reencontro
-olá!!! Já não me lembrava muito bem de ti...
mentira!
nunca me esqueci da inexpressão do teu rosto. Queria eu saber de ti e tinha que olhar-te nos olhos. Era lá que morava a luz do teu sorriso. a escuridão também, vizinha do teu dó maior.
"Estou diferente!?" não estou não, juro.
imagino-te a sentires como eu... refugiado em terras de sonho onde tudo é possível, tudo perfeito no caos das palavras e gestos soltos.
quero dizer-te que estás igual, e que de todos os lugares, o melhor para encontrar-te foi aquele onde estavas...
esqueci-me de te perguntar: em que prateleira estão os sopros e os arco-íris?
gostei de te ver. verdade!
mentira!
nunca me esqueci da inexpressão do teu rosto. Queria eu saber de ti e tinha que olhar-te nos olhos. Era lá que morava a luz do teu sorriso. a escuridão também, vizinha do teu dó maior.
"Estou diferente!?" não estou não, juro.
imagino-te a sentires como eu... refugiado em terras de sonho onde tudo é possível, tudo perfeito no caos das palavras e gestos soltos.
quero dizer-te que estás igual, e que de todos os lugares, o melhor para encontrar-te foi aquele onde estavas...
esqueci-me de te perguntar: em que prateleira estão os sopros e os arco-íris?
gostei de te ver. verdade!
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