sexta-feira, 31 de outubro de 2008

train song





pela saudade de ouvir esta doce voz.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Abraçar.te



Quando o céu é o nosso chão...


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

de profundis





Sento-me e descanso. Contemplo a tua forma nas ondas que varrem os meus desenhos na areia. Deito-me e escuto-te… vais e vensVens. Trazes contigo pedras preciosas, verdes e transparentes, pedaços de vidros que o teu corpo com o tempo moldou. Mas eu gosto. Guardo-os como pequenos tesouros.
Escuto-te entre tantos sons e entre(.)tanto, enterro as minhas mãos no teu chão. Quero sentir o teu fundo e daí rasgar-te o medo de beijares a minha boca. Afoga-me na tua sede…
Vais e vensVais. E eu vou contigo, sempre que fecho os olhos. Mergulho no teu corpo, sem medo, sem nós e sem sombras e a minha loucura ganha voz para dizer-te: hoje, quero-te para sempre.

volta, um dia.





Sempre só neste banco de jardim, como eu no ramo desta àrvore. Conheço a dor que vestem os teus olhos e o cansaço que escondes nos ombros. A tua face nua, (des)espera pelo mesmo sorriso que teima em nunca mais voltar. Prisioneiro da elegância do seu toque, quando colheu uma pétala, da flor deste jardim.
Cravaste o nome dela neste ramo para te lembrares que um dia as suas mãos ensinaram-te a dançar. Agora já sabes dançar e se ela volta ou não… não sei. Sei que passou por aqui, um dia.
Vou em silêncio confessar-te: as bailarinas são como os pássaros…

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Métrica sem regras



*Porque há imagens que, viradas do avesso contam exactamente a mesma estória





*A forma das palavras mudas, num fechar de olhos:

... não quero o presente, quero a realidade;
Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede

...

Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.


Alberto Caeiro

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

mote


One morning I woke up and I knew that you were gone. A new day, a new way, I knew I should see it along. Go your way, I'll go mine and carry on. The sky is clearing and the night has gone out. The sun, he come, the world is all full of light.

Rejoice, rejoice, we have no choice but to carry on. The fortunes of fables are able to sing the song.

Now witness the quickness with which we get along.To sing the blues you've got to live the tunes and carry on.

Carry on, love is coming, love is coming to us all.

Where are you going now my love? Where will you be tomorrow? Will you bring me happiness? Will you bring me sorrow?

Oh, the questions of a thousand dreams, what you do and what you see, Lover, can you talk to me? When I was on my own, chasing you down, What was it made you run, trying your best just to get around? The questions of a thousand dreams, what you do and what you see, Lover, can you talk to me?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

caminhamos ainda
sabemos que deixou de haver tempo para nos olharmos
a fuga só é possível dentro dos fragmentados corpos
e um dia......quem sabe?
chegaremos


Al Berto