*Porque há imagens que, viradas do avesso contam exactamente a mesma estória
*A forma das palavras mudas, num fechar de olhos:
... não quero o presente, quero a realidade;
Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede
...
Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.
Alberto Caeiro