let it be, let it be...
penso: quantas vezes por dia me despeço de ti? dos sonhos que desenhamos na face da lua. das estrelas que decoramos como nosso lugar.
Impera em mim a sensação de estarmos cada vez mais longe, contrariando a certeza de saber-te a escrever a nossa história em páginas secretas, amordaçadas na angustia de um grito eminente.
Ou não. Talvez estejas apenas a existir na plenitude daquilo que a vida te coloca à frente... Sorrindo.
Ou aquilo que penso de ti, é efectivamente a imagem de mim reflectida neste espelho?
There will be an answer...
sobrevivo nesta linha inconstante. sou equilibrista. controlada nos passos. atenta às horas que abalam sismicamente os alicerces da minha alma.
Vou ruir.
dificil---mente
let it be.
sábado, 27 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
dar-te de beber depois da tempestade
Onde param as frases que outrora ressoaram constantes nos meus ouvidos?
dispersas na dispersão da minha nicotina, que não consigo travar.
...
Este medo não gela. ferve.
E nele consigo prever que nem as tuas mãos deixam adivinhar as minhas. estão quentes demais. como nunca.
...
Este medo não gela. ferve.
E nele consigo prever que nem as tuas mãos deixam adivinhar as minhas. estão quentes demais. como nunca.
Há sempre uma hora para partir... A tua, estava cravada nesse novo traço do teu rosto.
Não te preocupes.
Eu estou pronta. como as folhas de outono.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
I talk to the wind
Said the straight man to the late man
Where have you been
I've been here and I've been there
And I've been in between.
I talk to the wind
My words are all carried away
I talk to the wind
The wind does not hear
The wind cannot hear.
I'm on the outside looking inside
What do I see
Much confusion, disillusion
All around me.
You don't possess me
Don't impress me
Just upset my mind
Can't instruct me or conduct me
Just use up my time
I talk to the wind
My words are all carried away
I talk to the wind
The wind does not hear
The wind cannot hear.
King Crimson
sábado, 13 de setembro de 2008
mar de aguarela
Tento decorar os traços do teu corpo. As cores, as sombras... dos beijos, dos abraços.
Não posso perder-me em mim.
Antes quero perder-me em ti.
Saber as formas que desenham os meus dedos no teu peito.
Não posso perder-me em mim.
Antes quero perder-me em ti.
Saber as formas que desenham os meus dedos no teu peito.
As lágrimas que se abrem como um rio no teu rosto.
Que sorrisos meus a desaguarem nos teus olhos...
De ti quero saber, que silêncio queres tu calar.
De ti quero saber, que silêncio queres tu calar.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
onde vais com os bolsos cheios?
Eu sou assim... sem saber que sempre o fora!
Assídua ouvinte dos passos do silêncio na estrada...
quero o tudo num minuto e num segundo o nada!
Não, espera, vai-te embora.
Fica, Fica.
Fico perto da hora, que mora longe da saída.
Apanho pedras que guardo no bolso.
Se te tivesse deixava-as na areia...
(está pesado o meu vagar)
Caio no beijo da noite, adormecida.
Morro! Afogada nas lágrimas salgadas da despedida.
Assim era ela...
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