terça-feira, 30 de setembro de 2014

A cidade azul lembra-me o mar e o céu, e nesse horizonte constante, encontro-te. Num infinito espaço de possibilidades que me devolve a paz, quando o mundo perde o sentido. A cidade azul, nunca é esquecida por quem um dia a visitou* Reconfortantes becos cuja única saída é a saudade e a certeza de que ali um dia se foi feliz* Recordo-te vezes sem conta, no meu íntimo desejo… e quando a vida me leva a esquecer-te, o universo devolve-me a tua luz em sonhos silenciosos. Amanheces no meu quarto sob a forma de sombras cintilantes, desenhando na parede, sonetos de primavera* Deixa-me visitar-te no silêncio* Não quero que me vejas, nem que saibas que te amarei em segredo, quando quiser*

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

quão longe

um pássaro, que numa dança incerta se perdia a cada ar crescente, ...
subia, subia, subia, numa espiral de infinito. subiu, subiu subiu. e nas asas do sonho, encontrou o seu chão.