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não sei que traços meus se revelam em ti.
não sei o que resta de mim nas frases tuas que contemplam o futuro.
tudo parece tão vago, escuro...
e eu não gosto de morrer assim.
escondo o polegar entre todos os outros dedos.
empurro o grito para um sítio ainda mais fundo,
e no fundo nada se altera,
a não ser a primavera, que acaba de chegar.
e com ela a andorinha, que ao olhar-me de cima achou-me ruína e entrou dentro de mim.