quinta-feira, 8 de julho de 2010

asa leve


eu sei. já estive onde agora estás. voltarás quando perderes o teu norte... lembrar-te-ás de mim quando a vida te mostrar que o amor um dia foi tudo o que abraçamos com a força de um só nó.




voa agora meu amor, que o vento está de feição.


até breve

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010






...Abrigo no peito, como a um inimigo que temo ofender,
um coração exageradamente espontâneo
que sente tudo o que eu sonho como se fosse real,
que bate com o pé a melodia das canções que o meu pensamento canta.


Canções tristes, como as ruas estreitas quando chove.

Álvaro de Campos

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

encontro



"o rio compraz-se em transportar-nos nas suas águas, se tivermos coragem de nos libertarmos.
a nossa verdadeira missão é esta viagem,
esta aventura."




Muitas luas passaram, muitas estações, muitos vislumbres, muitas provações…
É inverno, e nada fazia prever que o frio e a chuva sem parar, trouxesse amor a esta casa. Desarrumada, sem horizonte para a vista alcançar.
Ele veio sem avisar, pela mão das forças do universo que são as mais puras, sem perguntas e respostas.
Foi então, que o meu coração quis que abrisse o meu colo para aconchegar o teu corpo. E o teu peito abriu-se para escutar a língua do meu mundo. Complicado, emaranhado, com muitos nós que o passado tendia a apertar cada vez com mais força.
Ouviste. Falaste. Escutei. Desapertaste os mesmos nós como se fossem laços delicados.
Na tua boca, as coisas da vida são afinal produto de uma equação simples. Todos podemos ser felizes. Sem rodeios, sem receios, com as cartas todas na mesa, para o jogo ser limpo.
Cresço contigo, com os teus ensinamentos… com a tua paz.
E não há maior amor que este.
Dás-me vontade de viver.