segunda-feira, 27 de outubro de 2008
volta, um dia.
Sempre só neste banco de jardim, como eu no ramo desta àrvore. Conheço a dor que vestem os teus olhos e o cansaço que escondes nos ombros. A tua face nua, (des)espera pelo mesmo sorriso que teima em nunca mais voltar. Prisioneiro da elegância do seu toque, quando colheu uma pétala, da flor deste jardim.
Cravaste o nome dela neste ramo para te lembrares que um dia as suas mãos ensinaram-te a dançar. Agora já sabes dançar e se ela volta ou não… não sei. Sei que passou por aqui, um dia.
Vou em silêncio confessar-te: as bailarinas são como os pássaros…